As açucenas são muito conhecidas pelo nome amarílis, mas este é um nome inadequado, visto que causa confusão com as plantas do gênero Amaryllis, de origem africana. Um outro nome pelo qual estas plantas são conhecidas é flor-do-imperador.
As açucenas são nativas da América do sul, e atualmente a maioria das plantas cultivadas em jardins são híbridos. São muito conhecidas e apreciadas por suas grandes flores vistosas, geralmente nas cores branca, laranja, rosa ou vermelha, com coloração aproximadamente uniforme ou mostrando vários padrões multicoloridos, podendo incluir também as cores amarela e verde-claro. As flores surgem na extremidade de escapos com a altura de 25 a 90 cm, que partem diretamente do bulbo da planta. Quanto maior o bulbo, mais escapos florais a planta produz.
Muito cultivadas em vasos, as açucenas também formam um conjunto harmonioso quanto plantadas em grupos no jardim, principalmente se as flores são da mesma cor e padrão. Quando cultivadas em vasos, o diâmetro destes deve ser suficiente para acomodar o crescimento do bulbo por dois ou três anos.
Denominação botânica:
Açucenas são espécies do gênero Hippeastrum, sendo que a maioria das plantas cultivadas são híbridos.
Origem:
Regiões tropicais e subtropicais das Américas (principalmente o Brasil e regiões andinas da Argentina, Bolívia e Peru).
Clima
Não cresce bem com extremos de temperatura. Não suporta temperaturas muito baixas e quando cultivada em clima quente o ano todo, não desenvolve satisfatoriamente o bulbo, consequentemente não florescendo ou florescendo com menos flores.
Iluminação:
O ideal é cultivar em sombra parcial com boa luminosidade. Tolera sol direto, mas as folhas podem ficar amareladas. Com luminosidade inadequada, geralmente não floresce.
Irrigação:
O ideal é manter o solo sempre úmido, mas este não deve ficar encharcado. No inverno, ou nos meses que antecedem a data desejada de florescimento, a irrigação deve cessar ou diminuir.
Solo:
O ideal é um solo bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica, com pH entre 6 e 6,5.
Época de floração:
Pode ser levado a florescer em qualquer época do ano, mas geralmente floresce na primavera. Para induzir o florescimento, a planta deve ser mantida a uma temperatura de aproximadamente 13°C por seis a dez semanas, com pouca água.
Ciclo de cultivo
São plantas perenes e podem florescer por muito anos quando bem cuidadas. Plantas cultivadas em vasos precisam ser replantadas a cada dois ou três anos.
Propagação:
Por bulbos: muitas vezes apenas os bulbos são comercializados, já prontos para florescer quando plantados. Os bulbos devem ficar enterrados em cerca de dois terços de sua altura total. Além dos bulbos adquiridos no comércio, a planta gera bulbilhos laterais, que podem ser usados na propagação.
Os bulbos também podem ser seccionados verticalmente, com cada fração mantendo um pedaço da base do bulbo. É possível dividir um bulbo grande em até 32 partes aproximadamente iguais. Os pedaços são enterrados em cerca de um terço de sua altura em areia mantida úmida. Após várias semanas novas folhas aparecem e por fim surge um novo bulbo, que poderá florescer após dois anos.
Por sementes: As sementes podem ser semeadas individualmente em pequenos vasos, replantando as mudas em vasos maiores quando as raízes ocupam todo o volume de solo disponível. Plantas cultivadas a partir de sementes podem levar até seis anos para começar a florescer e podem diferir da planta progenitora. O cultivo a partir de sementes é geralmente feito com o objetivo de obter novas variedades.
Espaçamento recomendado entre plantas
20 a 40 centímetros.